O Banco Nacional do Desenvolvimento – BNDES, vem anunciando desde o início deste ano que lançará um novo plano para projetos de financiamento para Provedores Regionais. No início de fevereiro, durante o Encontro de Provedores Regionais que ocorreu em Ribeirão Preto, o Diretor do Departamento de Banda Larga da Setel, Sr. Artur Coimbra, anunciou que a iniciativa inédita para o mercado estava sendo estudada.

Hoje, 14/08, durante o Encontro de Provedores Regionais em Niterói (RJ), novamente o diretor esteve reforçando o lançamento do programa para as empresas de pequeno porte, agora, com seu modelo praticamente finalizado para ser lançado nos próximos meses.

O Programa BNDES 10 deverá atender projetos entre as faixas de R$ 1 Milhão a R$ 10 Milhões. Já o Programa Finem, terá uma redução do seu limite de operações de R$ 20 Milhões para a faixa de R$ 10 Milhões. Até o momento, o banco só atendia empresas com projetos de financiamento na faixa dos R$ 20 Milhões. As demais empresas só eram atendidas por parceiros conveniados, os bancos, nas chamadas operações indiretas.

Melhores linhas de crédito já fazem parte de antigas reivindicações dos provedores regionais diante do BNDES. A mudança desta política é um trabalho de longa data do banco juntamente ao MCTIC e a Setel, que já discutem melhores soluções para o mercado de banda larga.

O crescimento dos provedores também auxiliou na aceleração da decisão. Nos último anos, os ISPs deram um salto na representatividade do mercado de banda larga e passaram a ocupar a casa de 2 dígitos. Hoje, os provedores estão com cerca de 18% do mercado, e segundo algumas consultorias, esse número pode chegar a mais de 25% já.

 

FUNDO GARANTIDOR DE INVESTIMENTO

De acordo com Artur Coimbra, o banco analisa a criação de um Fundo Garantidor de Investimento para operações diretas, hoje só disponível para operações indiretas para MPES de até R$ 3 milhões. Mas este assunto ainda pode levar mais tempo segundo a área técnica do bando que busca encontrar soluções para algumas pendencias que ainda atrasam o processo.

Desde 2014, o governo tenta construir um fundo garantidor para os provedores, que têm problemas em dar garantias para contratar investimentos, já que os bancos não aceitam as redes de telecomunicações como garantia.

Embora já se tenha chegado a uma fórmula viável, por falta de recursos a proposta numa foi concretizada. Agora, finalmente, parece que a haverá uma solução, capaz de dar uma grande impulso ao mercado dos ISPs.

 


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Fonte: PontoISP / Mhemann