Um mutirão está sendo organizado pela COSIP em Santa Catarina, a ação contará com a participação da CELESC (Concessionária de energia), de operadoras de telecomunicações e dos provedores regionais que atuam as áreas envolvidas pela ação. O objetivo é a organização da fiação de telefone, internet e TV a cabo nos postes de iluminação pública em Balneário Camboriú e expectativa é que a ação se torne modelo para outras cidades do estado.

A Prefeitura dará início ao mutirão já no próximo mês, no dia 4 de junho. Participarão empresas de telecomunicação, a Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC) e a Contribuição para Custeio de Serviço de Iluminação Pública (COSIP), autarquia que está organizando a ação.

“Convocamos as empresas apresentar nossa visão sobre o cabeamento irregular na cidade, saber das dificuldades que elas possuem e cobrar uma ação mais efetiva”, comentou o gestor da COSIP, Anderson dos Santos.

Os representantes das empresas foram convidados  para uma reunião, onde foi assinado um termo de compromisso para resolver o problema de cabeamento. Hoje, só quem pode multar as empresas em razão de irregularidades com a fiação é a CELESC. No entanto, a Prefeitura está articulando  um projeto de lei que lhe daria essa competência.

A reunião com assinatura do termo de compromisso contou com representantes da Vivo, Inove, OT, Redel, Algar, Oi, Seanet, Wi, CCS, Nipox, BR, Copline, Net, Claro, Embratel, Unifique, Metrovia e Serede. Somente duas empresas (Oi e Algar) não assinaram o termo de compromisso.

 

A AÇÃO

Na última sexta-feira (18), após uma convocação feita pela COSIP, representantes das empresas e da Celesc trataram do problema dos fios desordenados. A força-tarefa começará pela Avenida Atlântica e depois será estendida para as principais vias. Na ação, as empresas terão de corrigir fios que estão fora de local e eliminar cabos que não estão sendo usados.

Além de causarem poluição visual, os cabos e fios instalados de forma desordenada dificultam o trabalho de manutenção da COSIP. Fios emaranhados e soltos também representam risco à segurança da população.

 

OUTRAS SOLUÇÕES ESTUDADAS

Desde 2015 se discute o projeto de cabeamento subterrâneo para as fiações em Balneário Camboriú. A ideia ainda não consolidada, esbarra na falta de interesse das empresas devido aos altos custeios com uma obra desta amplitude e a pouca participação financeira da concessionária de energia e órgãos públicos.

As tubulações pro baixo da terra são uma solução futura principalmente para grandes metrópoles no mundo todo. No Brasil algumas cidades já tem iniciativas neste segmento, como em São Paulo que tem um dos maiores projetos até o momento no país, iniciado em 2017. Além da limpeza dos passeios públicos (calçadas) e vias públicas aéreas nestes grandes centros, a solução de aterramento das fiações também inibe a prática de irregularidade de empresas ilegais que constantemente são identificadas nestas ações de reordenamento de cabos de telecom. Além disso diminui e muito os problemas de rompimentos de cabos, o que traz indisponibilidade os serviços de provedores, custos de manutenção mais elevados e reclamação dos clientes finais.

Esperamos que projetos como este comecem a ser debatidos e colocados em produção em nosso país.

 

 

FONTES: Prefeitura de Balneário Camboriú/ MHemann Tecnologia

 

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